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Iniciação

O homem primeiro era cheio de espiritualidade. Ele tinha contato direto com a sua origem, com Deus, que nós denominamos como o Sublime Artífice dos Mundos. Estamos nos referindo à era dos Reis-Sacerdotes, onde homem era o Rei Arconte, um Sacerdote Arquiteto do Altíssimo. 

 

Não havia injustiça, porque não havia o mal. É a chamada Idade de Ouro.

Devido a circunstâncias e situações descritas por diversas culturas e tradições, o homem "caiu" desse estado mais espiritual, e lentamente passou para a idade da prata, depois do cobre e finalmente até a presente idade do ferro.

 

Esta é a chamada "queda" do homem primeiro.

 

Da Unidade com o Criador, o homem "caiu" na Divisão, ou seja, na percepção individual do universo, separada do verdadeiro. Apesar da queda, separação e percepção individual, o homem manteve preservado em seu íntimo uma centelha de luz divina, que é a sua "imagem e semelhança" do que ele foi na unidade.

 

O período da queda deste homem e do declínio da sua espiritualidade, (a queda da Unidade para a Dualidade), foi também o período no qual se criou uma necessidade de comunicar através da fala, pois com a queda e com a separação, o homem necessitou transmitir ao outro separado de si, a sua própria percepção da vida, do universo e da sua verdade.

 

Esse período da história foi descrito no mito da Torre de Babel, período quando o homem perdeu grande parte de sua energia interior, a qual lhe permitia entender o universo sem necessidade do som emitido. 

O estado primordial da idade de ouro sempre permanece como um arquétipo na memória coletiva da humanidade, pois é uma centelha inextinguível que permanece dentro de cada ser em todos os 4 reinos da natureza (mineral, vegetal, animal e humano), centelha que no ser humano clama desesperadamente para ser reintegrada à sua fonte.

 

É essa busca de reintegração da centelha que deu origem à "INICIAÇÃO".

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Grande Obra

Para que haja iniciação, de tempos em tempos, na humanidade, vários enviados misteriosos (Cristo, Pitágoras, Hermes Trismegisto, Buda, Moisés, Orfeu, Platão, etc.) mostraram o caminho desse retorno (de reintegração da centelha).

 

Assim foi criado os RITOS DE INICIAÇÃO, que em cada Eon (período) se revestiu com novas roupagens, que ficaram conhecidas como os antigos Mistérios de Elêusis, antigos Mistérios Caudeus, antigos Mistérios Mitraicos, antigos Mistérios Gregos, antigos Mistérios Egípcios, objetivando oferecer ao homem caído o caminho de REINTEGRAÇÃO.

 

A iniciação sempre operou através de símbolos, alegorias e mitos, ocultando dos profanos as verdades destinadas somente aos Reis Sacerdotes.

 

A iniciação leva à revelação daquela centelha divina (que preexiste dentro dele) e que se tornará o motor de sua própria salvação.

Personalidades contemporâneas estudaram os textos de Hermes, Platão, Pitágoras etc. e ao alcançar unidade com a Consciência da Unidade, legaram Ritos e Obras que revelam seus métodos particulares para consecução mística dessa reintegração.

 

Robertus de Fluctibus (Robert Fludd), Pico de la Mirandola, Giordano Bruno,  Raimondo di Sangro, Cagliostro, Saint-Martin e muitos outros contribuíram muito para essa busca e reintegração do homem.

 

Nos tempos modernos, esta busca encontrou expressão em várias vias, linhagens, ritos, organizações e dentre todas,  destacamos a Maçonaria, o Martinistmo e o Rosacrucianismo.

 

Soberano Grande Santuário Byzantium identifica essa busca de reintegração como sendo a “GRANDE OBRA” que todo ser humano deve realizar.


Rito Egípcio

Sovrano Gran Santuario Byzantium

Via Solar e Lunar

Por GRANDE OBRA entende-se o trabalho pessoal de transmutação íntima do ser humano em um "Novo Homem", no qual prevalece o "Ser" em vez do "Parecer".

 

Assim o Homem se torna verdadeiramente LIVRE.

Para conseguir essa liberdade, o Homem deve despertar (acordar) para o seu Mundo Interior.

 

A "ciência" que permite ou auxilia o homem alcançar esse despertar foi chamada de ESOTERISMO.

Assim, nos tempos modernos, esta busca encontrou sua expressão e aplicação nas chamadas Ordens "Iniciáticas", das quais surgiram na Idade Média os "Pedreiros Livres", maçons conhecedores da chamada Arte Real a qual eles incorporaram numa nova roupagem que são os símbolos da alvenaria.

 

(Essa arte real compreende os antigos mitos e símbolos que despertam valores arquetípicos que já existem no íntimo do ser humano e clamam para serem despertados).

 

O processo de Iniciação que combina essa Arte Real com os mitos e símbolos da alvenaria, favorece essa transmutação espiritual de cada ser humano individualmente, e por consequência, a transformação do seu ambiente e de toda a sociedade.

 

A iniciação trabalha no invisível, e através dela conecta o iniciado ao estado primordial de luz.

 

Esse trabalho (Grande Obra) é chamado de Arte Real porque através dele cada um se torna no próprio Rei Governante, Rei e Rainha que não são dominados pelos instintos inferiores, mas os dominam, governam e usam em benefício da espiritualidade.

Para que o Homem e a Mulher realizem a Grande Obra, transmutando a si em Reis e Rainhas e alcancem a reintegração, o Soberano Grande Santuário Byzantium possui duas vias de iniciação, Via Solar (Rito Masculino) e Via Lunar (Rito Feminino).

 

Acesse mais informações no menu ao lado:

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