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REVELANDO MARIA MAGDALA



O DESABROCHAR DA ROSA

PERPASSA PELO CAMINHO DOS ESPINHOS

QUE CONDUZ AO DESPERTAR DA ALMA

AO REVELAR O SEU NOME,

O VERDADEIRO NOME

O NOME DA ROSA

MAGDALA

MARIA MAGDALA!

 

No percurso deste caminho iniciático, fui conduzido à clareza sobre os vastos conhecimentos ocultos ao vulgo e aos profanos, segredos que desvelei durante as minhas incursões pelos escritos e ensinamentos recebidos das verdadeiras organizações sagradas, em especial aquelas relacionadas a linhagem sagrada da cadeia iniciática legada por Maria Madalena, atuantes hoje na França, Inglaterra, Espanha, Portugal e atualmente no Brasil com o nome Ecclesia Lux (Igreja da Luz).

 

Redescobri partes das tradições que antes eram fragmentadas, e agora, junto à tradição de Maria Madalena, formam um belo jardim de rosas Madalênicas.

 

Eis um caminho da mão esquerda do Cristo Feminino, que proporcionaram a clareza necessária para seguir com passos firmes numa jornada permeada por antigas sabedorias, que revelam Maria Madalena como mulher, sacerdotisa, bruxa e a apóstola dos apóstolos.

 

No seio da Ecclesia Lux, empreenderemos juntos a nossa jornada pelo Caminho da Rosa Madalenica, que nada mais é que a Rosa desabrochada na Cruz.

 

ECCLESIA LUX


Na Jerusalém dos tempos antigos, Maria Madalena ocupava um papel central num enigma ancestral que fluía com a sabedoria divina, enraizada tão profundamente quanto a própria humanidade, das correntes espirituais da união entre o Sagrado Feminino com o Masculino, que ela e Cristo representaram e trouxeram à Terra.

 

Maria Magdala personificava a Deusa, a Sophia Terrena, cujo “cálice” sagrado ungiu e conferiu poder a espada de Yeshua (Jesus), transformando-o no Cristo.

 

Como sacerdotisa, Maria Madalena detinha a sabedoria das antigas Deusas - Lilith, Astarte, Asherah, Dana, Ísis, Diana, Hecate, Deméter, Inana etc. ...

 

Abraçava tanto a luz quanto a sombra, dominando a potencialidade mágica da energia sexual sagrada e compreendendo profundamente como purificar e ressuscitar a alma humana, restaurando sua pureza.

 

Apesar de ter sido difamada e relegada ao esquecimento na narrativa da nova religião mundial (falso cristianismo), seus ensinamentos e história persistiram, sendo a sua tradição transmitida clandestinamente ao longo dos milênios por iniciados da rosa, sacerdotes  e sacerdotisas.

 

A linhagem de Madalena perpetua uma sabedoria espiritual ancestral que se manifesta a polaridade lunar, personificada nos arquétipos da sacerdotisa e da apóstola, assim como nos seus símbolos distintivos: a rosa, o lírio, a flor de lis, a caveira, a torre, entre outros, frequentemente explorados em obras literárias e estudos sobre Maria Madalena.

 

No século XIII, durante a era da lenda do Graal, houve uma profusão de escritos e pinturas que destacavam seu papel e tornavam-na um ícone de diversas correntes esotéricas. Maria Madalena foi a musa dos Templários, que a veneravam como Notre Dame (Nossa Senhora). Eles foram os visionários por trás das magníficas catedrais góticas e igrejas, especialmente na França, como a Notre Dame de Paris e a Notre Dame de Chartres, que são verdadeiros registros de mistérios místicos em sua arquitetura e vitrais magníficos.

 

Nestas construções, foram inscritos símbolos na tentativa de preservar a sabedoria do Sagrado Feminino e a memória de Maria Madalena.

 

A história verídica dos Cátaros, seguidores dos ensinamentos de Maria Madalena e outros mártires que compartilharam sua jornada, é marcada pela perseguição cruel perpetrada pelo poder religioso, político e econômico da Idade Média.

 

Embora tenham legado um tesouro de conhecimento, esse legado foi obscurecido por véus de dor e esquecimento, impostos pela vergonha e pelo medo que permearam nosso inconsciente coletivo e que agora, mais do que nunca, pulula por todos os cantos para que todos possam ele desvelar.

 



MISTÉRIO DE MADALENA E A LINHAGEM DE SOPHIA


Maria de Magdala, também conhecida como “Migdal”, carrega consigo profundos significados. Por exemplo, "Amágadala" traduz-se como "Grande Deusa Mãe" em aramaico, enquanto "Migdal" corresponde a "Torre" em hebraico.

 

Essas designações revelam sua conexão com as antigas divindades femininas, destacando sua relevância ao ser descrita na Bíblia como a primeira a testemunhar a ressurreição do Cristo, levando a Igreja a reconhecê-la como Apóstola dos apóstolos.

 

Maria Madalena reconhece a divindade em Cristo Jesus e, como sacerdotisa de Ísis, unge seus pés com óleo de nardo, um gesto de reverência e devoção que ecoa pelas gerações futuras a sua veneração como sacerdotisa pelo seu Mestre.

 

Ao aceitá-la como parte de seu círculo íntimo, Jesus não apenas a protege, mas reconhece sua sabedoria como encarnação da divindade feminina, Sophia, tornando-a sua companheira nos rituais esotéricos dos mistérios lunares.

 

Hoje, vemos ressurgir um vasto conhecimento nos movimentos do Sagrado Feminino e Magia, resgatando uma antiga sabedoria da Deusa que nos capacita a transcender formas-pensamento limitadoras e padrões energéticos que estagnaram a evolução humana na materialidade.

 

No entanto, somos seres moldados pela polaridade entre luz e escuridão, feminino e masculino, e é ao nos reconectarmos e reequilibrarmos com Maria Madalena que encontraremos nosso Cristo Íntimo, o verdadeiro deus encranado que caminha para a reintegração espiritual com sua fonte original.

 



ENSINAMENTOS DA ROSA


Na união entre Yeshua (Jesus) e Magdala (Maria Madalena), testemunhamos a consumação da sagrada comunhão (fusão ou comum união) entre o Feminino e o Masculino, realizada através do amor sagrado e da confiança mútua.

 

Nesse enlace, o cálice dela se uniu à espada dele, em um poder mágico e uma sabedoria ancestral que fluíram através de ambos.

(Mateus 10:34: "Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.")

 

Os ritos antigos e místicos da câmara nupcial, como descritos no Cântico dos Cânticos e evangelho apócrifo de Felipe, bem como na tradição do rei Salomão e da rainha de Sabá, esse arcano sagrado torna-se tangível na Terra. Eles representaram o Pilar Unificado da Árvore da Vida, que emergiu do solo para abrigar e nutrir a todos, transcendendo os limites da natureza em uma magia feminina dos mistérios, em que a árvore do conhecimento é transmutada na árvore da vida eterna.

 

Maria Madalena e Yeshua estabeleceram um ministério de conhecimento e amor, ensinando e praticando os antigos mistérios do Deus e da Deusa, manifestando a verdadeira união entre o céu e a terra. E essa verdade foi transmitida ao longo das eras por meio de histórias, mitos e lendas, sussurradas por contadores de histórias ao redor de fogueiras e por viajantes em caravanas, codificadas em manuscritos secretos e imortalizadas pela tradição perpetuada por grandes iniciados, como pintores, arquitetos, maçons e artesões.

 

Embora tenha sido rejeitado pela igreja liderada por Simão Pedro, que consolidou o poder mundano do deus patriarcal por meio de sua versão da história de Jesus, desacreditando Maria Madalena e seu caminho de magia e feminilidade, uma profecia previa que, em tempos futuros, a revelação de Sophia ressurgiria por meio do Sagrado Feminino manifestado por Maria Madalena e sua linhagem.

 

Maria Madalena se insere em uma antiga tradição dos Reis Pescadores e sua linhagem aceita como sacerdotes tanto homens como mulheres sagradas, com cultos lunosolares que incluem Osíres e Ísis, Inanna e Tammuz, tradição espiritual reconhecida por sua natureza oracular, sua sexualidade redentora e sua capacidade de ungir e iniciar os buscadores no mundo espiritual.

 

Atualmente, o termo "prostituta" é considerado pejorativo, mas erroneamente traduzido, pois o termo mal traduzido se referia a uma sacerdotisa dos mistérios, sendo a Grande Mãe conhecida como a Grande Cortesã (aquela que recepciona altas dignidades). (Mais tarde o termo “cortesã” foi utilizado para designar cafetinas, donas de bordeis que albergam prostitutas).

 

Yeshua e Maria Magdala trilham um caminho de amor físico que corresponde ao amor cósmico, uma fusão da consciência material que une à consciência superior (cosnciência cósmica).

 

Este amor não é egoísta e depravado, mas profundamente sagrado e  enraizado na comunhão com o princípio criador. É uma magia prática e ética, que utiliza as forças da criação e o poder criativo pessoal em prol do amor puro, gerando a luz dos magos iluminados e das bruxas (sacerdotisas da sabedoria cósmica).

 

O poder sexual da mulher sempre foi temido, pois seu arquétipo é imbuido de intensa magia.

 

O uso do vermelho era sinal de bruxaria, indicando uma mulher plenamente consciente de seu poder mágico de iniciação. Esse poder causou consternação na Inquisição e na igreja.

 

A energia sexual da Kundalini, representada pelo elemento fogo e simbolizado pela serpente flamejante, é comparável a um portal individual que canaliza uma força semelhante a um vulcão na terra, uma fonte compartilhável e inesgotável conectada por uma rede de energia magna primordial.

 

Assim como o fogo interior da Sacerdotisa vermelha, o poder sexual do fogo é eterno, podendo permanecer suprimido por um tempo, mas a essência e a fonte não se extinguem, retornando e acendendo novamente quando ativadas.

 

Quando as mulheres se conectam em círculos e invocam seu poder com intenções claras, geram uma energia poderosa, servindo como pontes entre o céu e a terra, sendo elas os verdadeiros intermediários entre a humanidade e a hierarquia celestial.

 

É a serpente que oferece uma escada para a consciência subir e ascender.

 

Para homens e mulheres que cultivam essa corrente sexual, sensual e serpentina, é fundamental ter um sólido embasamento ético e ter evoluído e purificado conscientemente para trabalhar com o poder da Kundalini.

 

O elemento fogo, se não for usado com discernimento e maturidade, pode ser destrutivo. Idealmente, deve ser equilibrado com a água (sentimento) e mantido entre a terra (razão) e o ar (pensamento).

 

Nas tradições celtas, as histórias transmitidas oralmente falam do Poço das Donzelas, onde mulheres eram reverenciadas como guardiãs e sacerdotisas das nascentes, rios, poços e lagos sagrados, vistos como portais para outro mundo.

 

O conceito das águas vivas, como fontes e poços, que oferecem redenção e sustento espiritual, remonta às tradições das sacerdotisas sereias e antigas bruxas do caldeirão. Elas compreendiam a água como algo abençoado e sagrado, carregada com memórias e possibilidades. Ao sermos batizados, ungidos ou submersos nessas águas, criamos novas possibilidades quânticas em nosso ser.

 

A água elemental emana uma poderosa vibração de harmonia, beleza, paz e bem-aventurança, canalizada por aqueles atraídos para o chamado de Maria Madalena.

 

Sua cura e purificação não são como a catarse do fogo; ao invés disso, flui com um amor gentil, restaurador e regenerador.

 

Os quatro elementos presentes na Tradição Madalênica oferecem a possibilidade de cura da alma, unindo aquilo que foi separado: luz e sombra, masculino e feminino (em cada um de nós na jornada da evolução espiritual humana).

 

Nas catedrais, as Madonas Negras segurando o menino Jesus, à semelhança de Ísis com Horus, simbolizam o profundo e escuro submundo do ventre/útero/Cálice da Grande Mãe, para onde podemos retornar durante nossa existência terrena, a fim de renascer.

 

Todos os mistérios e iniciações invocam esse retorno ao útero para um segundo nascimento, onde nosso novo corpo é forjado e a vida é concedida, resultando em uma alma renovada, pura, despertada novamente.

 

Aqueles que passam por uma transformação profunda experimentam a morte e o renascimento, uma jornada que pode ser avassaladora e desorientadora.

 

Maria Madalena nos acolhe em seu templo quando estamos prontos para ultrapassar o seu véu.

 

Atualmente, há uma consciência coletiva crescente, com muitas revelações místicas e pesquisas científicas corroborando o ressurgimento de uma corrente espiritual que antes estava submersa.

 

Estamos testemunhando esse renascimento como um vazio, e é necessário que a alma desça ao Ventre de Inanna, exigindo rendição, entrega e confiança.

 

Não renascemos sem uma parteira, uma doula, que hoje é Cris, Maria Madalena, ou conforme alguns preferem, o Cristo Feminino.

 

Boa jornada,

 

FR+ Irmão Leigo

 
 
 

2 Comments

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Guest
May 07, 2024
Rated 5 out of 5 stars.

Ave vestal dos templos essênios,da GFB, herdeira dos mistérios,mais profundos da humanidade. A exemplo de Maria mãe de jesus.🙏💜

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Guest
May 05, 2024
Rated 5 out of 5 stars.

gratidão sempre pelos ensinamentos.


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